Um dia de sonho. Foi assim que o diário argentino Olé descreveu a goleada por 3 a 0 da Argentina sobre o Brasil, em Pequim, na manhã desta terça-feira (horário de Brasília). O grupo de Riquelme e Agüero (autores dos gols contra a seleção de Dunga) enfrentam a Nigéria em busca do bicampeonato olímpico, repetindo a final de 1996, em Atlanta.

Brasil e Bélgica se enfrentam sexta-feira, às 8h (horário de Brasília), na disputa pelo bronze. E a eterna rivalidade entre os dois países também foi lembrada.

"A equipe de Checho (Sergio Batista) jogou sua melhor partida no torneio e deixou Dunga e companhia com uma ferida difícil de cicatrizar", diz a reportagem.

Os demais jornais argentinos afirmam que a equipe comandada por Sergio Batista buscará, no próximo sábado, revalidar a medalha de ouro diante da Nigéria, que lhe derrotou na final dos Jogos de 1996, em Atlanta.    

"A seleção humilhou o Brasil", diz o jornal Clarín, que afirma que a equipe argentina "impôs sua contundência em uma partida que se mostrava muito fechada até o primeiro gol" e "buscará repetir o ouro conseguido há quatro anos em Atenas".    

O La Nación diz que "a alegria por alcançar outra vez a final olímpica se junto ao fato de o empecilho derrotado ter sido o Brasil, carrasco em tempos recentes e o adversário clássico de sempre".    

Para encerrar, o Crítica diz que "Argentina garantiu uma nova medalha olímpica e no sábado define o título contra a Nigéria", enquanto o "Crónica" afirma que "chegou um tempo para enlouquecer o Brasil".